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23 de abril de 2024 8:09 am

Covid 19 matou mais de 381 mil brasileiros e ministro da saúde diz que é preciso "parar de contar vacina"

Da Redação

O número de mortos pela Covid 19 no Brasil registrou mais um recorde macabro. No balanço das últimas 24 horas, realizado nesta quarta-feira, 21, foram registrados nada menos que  3.472 óbitos em todo o país. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com isso, o país atinge a triste marca de 381.475 mortos pela pandemia, ultrapassando a fúnebre barreira de 380 mil vítimas fatais do coronavírus.

Foram contabilizados ainda 79.719 novos casos da enfermidade, totalizando 14.122.795 de pessoas infectadas pelo Corona Vírus em território brasileiro desde o início da pandemia, em janeiro de 2020.

Para piorar o quadro, o Governo Federal segue batendo cabeça, sem conseguir agilizar o processo de vacinação e sem implementar qualquer estratégia nacional de contenção do avanço do vírus.

Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira,21, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em vez de assumir as responsabilidades que lhe compete e dar respostas efetivas para os problemas causados pela própria incapacidade do governo que representa, mais uma vez, preferiu culpar a imprensa e criticar a atuação dos jornalistas na cobertura da vacinação contra Covid-19 no Brasil.

Ao ser questionado sobre atrasos no Programa Nacional de Imunização (PNI), Queiroga disse que é preciso a imprensa “parar de contar vacina”, e acrescentou: “Vamos deixar de ver só problema. Porque, na realidade a gente está aqui é para dar solução à nossa população. Fica com essa coisa de contando doses de vacina. Vamos vacinar a população brasileira. Estamos aqui trabalhando e vocês são testemunhas disso”, disse o ministro.

ADIAMENTO DE METAS

Na entrevista, Queiroga também afirmou que os grupos prioritários previstos pelo PNI devem ser vacinados integralmente somente em setembro. “O processo de vacinação no Brasil tem ocorrido de maneira cada vez mais célere. Se continuar nesse ritmo, vamos até setembro atingir a imunização prevista no programa nacional de imunização. Nosso objetivo é que isso ocorra antes”.

Sobre o coquetel de medicamentos aprovado pela Anvisa para tratar doentes de Covid-19 em casos leves, o REGN-COV2, o ministro afirmou que as substâncias ainda precisam passar por avaliação. “Os dados (sobre o medicamento) são preliminares. Ainda aguardamos por dados definitivos. Há cientistas que defendem que esse medicamento pode incentivar variantes novas do vírus. Isso (a recomendação dele) deve ser feito com muita cautela. A Anvisa é um tipo de avaliação. A avaliação de incorporação é outra avaliação e com escopo distinto”.

 

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