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19 de abril de 2024 10:39 pm

SES realiza evento para discutir desafios e avanços da Política Nacional de Saúde LGBTI+

Da Redação

SES-MT 

A Coordenadoria de Promoção Humanizada da Saúde, da Secretária de Estado de Saúde (SES-MT), promove nesta sexta-feira (28.06) o “I Encontro de Promoção da Saúde da População LGBTI: 50 anos de luta por visibilidade”. O objetivo é discutir e acompanhar ações direcionadas ao apoio da Política Nacional de Cuidado da Saúde do público que engloba Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTI) em Mato Grosso. 

O evento é realizado no auditório da Escola de Saúde Pública, onde estão reunidos acadêmicos, pesquisadores, profissionais de saúde, ativistas da causa e demais parceiros engajados na luta para debater o tema.

O servidor da SES-MT responsável pela realização do evento, Rodrigo César de Oliveira Carvalho, explicou que a discussão das políticas e cuidados de Saúde para o público LGBTI requer uma atenção especial.  

“Nós entendemos que precisamos avançar em muitas áreas. Precisamos avançar no acolhimento dos equipamentos de saúde para os LGBTI e discutir diretamente com os ativistas e a população quais serão as melhores estratégias de implementação dessa política em Mato Grosso”, pontuou.

Ainda de acordo com as explicações do coordenador, não basta apenas criar planos de implementação de ações para atender às demandas desta população. É necessário buscar parcerias, pois “ninguém trabalha sozinho e é preciso colocar pontes que nos liguem a outros setores, a outras possibilidades, outras instituições para trabalhar essas políticas”.

O preconceito, a discriminação e a falta de conhecimento dos direitos LGBTI ainda são fatores que limitam e, em alguns casos, impossibilitam um atendimento de qualidade para quem busca por algum serviço de saúde. É o que explica um dos parceiros do evento, o professor do curso de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Marcos Aurélio da Silva.

“Muita coisa tem sido implantada, mas muito não chega ao sujeito LGBTI, por conta de questões morais e da atenção que o próprio profissional não conhecedor das políticas acaba não dando”, explicou.

Além disso, o professor citou que questões simples, ligadas ao tratamento e válidas por direito, precisam ser respeitadas; como, por exemplo, o direito do uso do nome social para travestis e transexuais. “Aquele sujeito que está precisando de tratamento, além de estar com um mal-estar qualquer, ele ainda pode passar pelo constrangimento de não ser bem tratado nesses serviços”.

A Política LGBTI articula um conjunto de ações e programas, que constituem medidas concretas a serem implementadas, em todas as esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), particularmente nas Secretarias de Saúde.

Outras temáticas, como o enfrentamento da discriminação, a exclusão social e a conscientização do respeito serão discutidas durante todo o evento, que será encerrado no final da tarde desta sexta-feira.

Serviços

Mais informações sobre o evento podem ser obtidas na Coordenadoria de Promoção e Humanização da Saúde da Superintendência de Atenção à Saúde da SES-MT, pelos seguintes telefones: (65) 3613-5415 e (65) 99624-2885.

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