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28 de março de 2024 7:17 am

Primeira audiência de CPI contra Emanuel Pinheiro será dia 6 de fevereiro

Da Redação

A primeira audiência de depoentes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o prefeito Emanuel Pinheiro, na Câmara de Cuiabá, está programada para o dia 6 fevereiro. Será ouvido servidor público Valdecir Cardoso de Almeida, responsável por instalar a câmera usada para gravar Pinheiro e outros políticos recebendo maços de dinheiro de suposto pagamento de mensalinho durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (sem partido).

O presidente da comissão, Marcelo Bussiki (PSB), disse que os quatro primeiros a ser ouvidos no inquérito foram notificados da data de suas respectivas oitivas. A audiência do servidor deve ocorrer no segundo dia de retorno das atividades da Câmara.

Em outubro de 2017, Valdecir Cardoso, lotado na Assembleia Legislativa, registrou em cartório uma declaração que inocenta Emanuel Pinheiro do eventual crime de recebimento de propina para dar apoio às ações de Silval Barbosa durante seu governo, entre 2010 e 2014. Segundo ele, o dinheiro pago pelo ex-assessor de gabinete de Silval Barbosa seria a quitação de dívida com o empresário Marco Polo de Freitas Pinheiro, irmão do prefeito.

Ainda em fevereiro devem ser ouvidas outras três pessoas ligadas à denúncia de corrupção política entre o governo estadual e deputados. No dia 16 de fevereiro será a vez do ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Silvio César Corrêa. Em seguida, no dia 21, será ouvido o ex-secretário Allan Zanata, responsável pela gravação de áudio, junto a Silvio Corrêa, encontrado pela Polícia Federal na casa de Emanuel Pinheiro durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na Operação Malebolge, em setembro deste ano.

Por último, no dia 23, será a oitiva do ex-governador Silval Barbosa.

Silval Barbosa, o principal depoente da lista de nomes definidos, confessou a existência de esquema entre políticos, empresários e servidores públicos em delação premiada à PGR (Procuradoria Geral da República).

Ele afirma que a grande maioria dos deputados da Legislatura passada (2011-2014) teria recebido dinheiro para apoiar suas decisões e aprovar as contas atuais de seu governo. No mesmo período, Barbosa teria desviado R$ 1 bilhão dos cofres públicos, conforme levantamento da Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Fonte: Circuito MT

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