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2 de junho de 2024 11:49 am

MDB mantém apoio a Mauro Mendes e liberada apoio ao Senado

Duas das principais alas do MDB racham na convenção e partido pode perder chance de fazer dois deputados federais
MDB vai dividido para as eleições: grupo de Emanuel Pinheiro vai apoiar oposição e ala de Carlos Bezerra segue com Mauro Mendes (Foto: Chico Ferreira)

Da Redação

O MDB realizou nesta quinta-feira,04, a sua convenção e decidiu manter o apoio a candidatura reeleitoral do governador Mauro Mendes (UB). A convenção decidiu também liberar o apoio ao Senado de seus filiados e candidatos proporcionais.

Segundo o deputado Carlos Bezerra, os filiados serão apenas “orientados” a apoiarem a postulação do deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado da República, sem contudo, assegurar o apoio formal da legenda por meio de uma coligação.

“Nós decidimos, no Senado, não coligar com ninguém para não entrar nessa luta. Cada um vai apoiar um candidato diferente”, afirmou o dirigente histórico do MDB mato-grossense.

Com este posicionamento, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, ficou isolado na defesa de uma candidatura própria ao Governo do Estado ou uma coligação com um cabeça de chapa de oposição a Mauro Mendes.

O prefeito cuiabano e seu grupo insiste em que o palanque de Mauro Mendes não cabe o projeto emedebista de eleger dois deputados federais e três estaduais.

OPOSIÇÃO INDEFINIDA

O grupo de Pinheiro, portanto, não vai apoiar o atual governador. A tendência é que a ala emedebista do prefeito cuiabano acompanhe a candidatura da federação PT, PV, PcdoB, que deve ter sua esposa, Márcia Pinheiro, na chapa majoritária.

A Federação realiza amanhã, sua convenção, fechando o ciclo preparatório para o pleito de 02 de outubro.  A expectativa é de que Márcia Pinheiro ou o senador Carlos Fávaro (PSD) formem uma dobradinha para enfrentar Mendes nas urnas.

Segundo a reportagem do Pauta Extra apurou com fontes ligadas à Fávaro, sua resistência se deve à falta de garantias estruturais para a realização da campanha e a alguns obstáculos na distribuição de espaços de poder no âmbito federal em caso de vitória de Lula à Presidência.

“Hoje o senador Fávaro tem uma posição politicamente confortável tanto no estado quanto na esfera federal. O PSD integra as bases de apoio político de Mendes e de Bolsonaro. Ser candidato ao governo pela oposição significa abrir mão desses espaços de poder”, pontuou um graduado dirigente do partido social democrata.

Ainda conforme a mesma fonte, as tratativas de Fávaro com o as cúpulas do  PT, PV e do PCdoB empacaram exatamente por não haver uma definição sobre onde o grupo de Fávaro se encaixará em caso de vitória de Lula e Alckmin e ocorrer uma eventual derrota para Mendes em nível estadual. “O senador quer garantia de que seu grupo não ficará à margem caso ele perca as eleições para Mendes se for candidato ao Palácio Paiaguás”, revelou o dirigente partidário.

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