Da Redação
A policia segue em busca do trio envolvido no assassinato de Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bolgo. O duplo homicídio ocorreu na tarde de domingo, 21, em Peixoto de Azevedo (673 km ao norte de Cuiabá). Durante o atentado, um padre também ficou ferido. Os acusados dos crimes são a empresária Inês Gemilaki e seu filho, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz e uma terceira pessoa que seria o companheiro da mulher e teria dado suporte ao assassinos.
O verdadeiro alvo dos assassinos, conforme a delegada Ana Paula Marien, seria uma pessoa que não foi ferida. A motivação seria um desacordo comercial em relação a um imóvel que Inês alugava. A empresária, ao deixar o imóvel, deixou pendências em aberto e estaria sendo processada pelo proprietário. “A partir daí, aconteceu várias discussões e desentendimentos entre eles, o que acabou resultando nesse crime bárbaro na tarde de ontem em Peixoto”, afirmou a delegada.
O CRIME
Um grupo de aproximadamente 10 pessoas estava reunido em uma confraternização de aniversário quando a casa foi invadida por uma mulher armada com um revólver e por um homem portando uma espingarda. A dupla fez vários disparos na direção do grupo.
Alguns correram e outros se deitaram no piso da casa e se tornaram alvos fáceis para os atiradores. Pilson Pereira e Rui Bolgo foram atingidos mortalmente. Já o padre, recebeu um tiro que atingiu o relógio em seu pulso, ficando ferido na mão pelos estilhaços da bala.
Após os disparos, a dupla, identificada depois como sendo Inês e se filho Bruno, deixaram a casa e fugiram em uma caminhonete branca onde um terceiro cúmplice estaria dando apoio. Conforme a polícia apurou que, durante a fuga, o trio teria cruzado a fronteira entre Mato Grosso e o Pará.