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21 de maio de 2024 6:14 pm

Chapa majoritária da Federação Brasil MT deixa petistas de fora

O único nome do PT na majoritária aparece como segundo suplente de Neri Geller (PP) que disputará o Senado
Durante a convenção da Federação Brasil MT ficou claro que o PT não terá espaço no palanque oposicionista onde brilharão a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), Neri Geller (PP, Carlos Fávaro (PSD) e até Emanuel Pinheiro, prefeito de Cuiabá e dissidente do MDB (Foto:Assessoria Neri Geller/Instagram)

Da Redação

O PT de Mato Grosso está praticamente fora da chapa majoritária de oposição que disputará o Governo do Estado em Mato Grosso. A Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), que homologou a candidatura de Márcia Pinheiro (PV) ao governo e Neri Geller ao Senado, completou a chapa confirmando o ex-secretário municipal Vanderlúcio Rodrigues (PP), como candidato a vice-governador.

Na tarde desta sábado, 06, a  Federação anunciou o fechamento das atas das convenções que homologaram as coligações com os partidos PP, PSD e Solidariedade. Assim, o Neri Geller (PP) terá como primeira -suplente a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Neder (PCdoB) e como segundo suplente, o ex-vice-prefeito de Juína, Luiz Brás (PT). Brás é o único petista na majoritária.

A chapa oposicionista para a Assembleia Legislativa tem 22 candidaturas e da Câmara Federal conta com 12 candidatos e candidatas.

O presidente regional do PT, deputado Valdir Barranco comemorou as alianças, minimizando o fato do seu partido ter perdido por completo o protagonismo no processo.

“Conseguimos formar um arco de aliança forte com a vinda do PP, PSD e Solidariedade, para construir a vitória de Lula à presidência da República, de Márcia Pinheiro ao governo, Neri ao Senado e a eleição dos nossos/as deputados/as federais e estaduais. Vamos todos juntos reconstruir o Brasil e Mato Grosso’” disse Barranco.

A ausência do PSB como partido coligado a Frente – supostamente liderada pelo PT – revela que a direção do partido em Mato Grosso não teve competência para atrair a legenda comandada por pelo deputado estadual Max Russi.

Mesmo com o PSB dividido entre socialistas “raiz” e lulistas de primeira hora como o prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio, e sua esposa, professora Neuma de Morais – que é candidata a deputada federal com amplas chances de ser a mais votada da legenda – os líderes petistas não tiveram habilidade e nem argumentos para neutralizar a simpatia de parte da direção do PSB às candidaturas à reeleição de Jair Bolsonaro e Mauro Mendes.

Nas fileiras petistas, grande parte da militância está descontente com as trapalhadas e inépcia demonstrada pelo presidente da legenda, Valdir Barranco, e pela sua mais fiel escudeira, a deputada federal Rosa Neide.

Nos grupos petistas nas redes sociais, chovem críticas a forma como Barranco e Rosa Neide conduziram o PT no processo de preparação do partido para as eleições deste ano. A maioria dos petistas não engole o “sapo” da candidatura do Neri Geller ao Senado devido a sua origem como representante do agronegócio e nem consegue digerir a “pedra” que é ter um palanque no qual o PT não tem nenhum representante como líder na chapa majoritária.

“O Barranco e a Rosa Neide entregaram o palanque do Lula para o agronegócio”, disparou uma histórica militante petista. “O PT-MT na eleição deste ano só vai segurar a cabra para os filhotes de serpente mamarem. Com estas chapas, se bobear, não vai eleger nenhum petista. Os ‘capas’ da direção do PT só sabem usufruir dos mandatos e dos cargos. E são forte apenas para colocarem o partido a serviço dos Judas do agro”, escreveu outro militante em um grupo de whatsapp que reúne mais de 200 filiados petistas.

 

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