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30 de abril de 2024 8:52 pm

Artista plástica mistura grafite e elementos regionais em obras expostas ao público em Cuiabá

Da Redação

A artista plástica Nadja Lammel produziu 16 obras de arte, sendo 14 telas e dois painéis de madeira, que misturam técnicas de grafite com estilos culturais tradicionais de Mato Grosso. As obras fazem parte da exposição Naturalis, que ficará aberta ao público até o dia 17 de fevereiro, na Secretaria Estadual de Cultura (SEC).

A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 13h às 19h. A entrada é gratuita.

Nadja conta que buscou inspiração em temáticas que envolvem a natureza e o universo indígena.

“Nasci em Alta Floresta (a 800 km de Cuiabá), então a Floresta Amazônica me acompanha desde sempre. A partir dai começou meu primeiro contato com o desenho indígena. Sempre trabalhei com questões que permeia a natureza”, contou

Outros trabalhos da artista podem ser vistos em intervenções urbanas em parques e muros da capital.

De acordo com a artista plástica o desenho é um dom que ela carrega desde criança, quando começou a se interessar por arte.

Depois de estudar arquitetura e fazer cursos de arte urbana fora do Brasil, Nadja resolveu trabalhar a arte indígena inserida no contexto urbano, através de diversas técnicas.

Nas telas produzidas para a exposição, ela incluiu características do desenho indígena, regional, mítico e místico, representado por uma pirâmide feita de estrutura metálica também exposta na galeria.

“Trabalhei com colagem, grafite, tinta acrílica e a base de óleo. Além da técnica walsh, que imita as águas escorrendo. Me encantei com as águas das cachoeiras de Chapada dos Guimarães, observei como isso acontecia e apliquei nos quadros”, explicou.

A exposição é um olhar universal, representado através de características de Mato Grosso. Ela buscou a similaridade entre os ancestrais indígenas dos mato-grossenses com outras culturas do mundo, como hindus e egípcios.

Em alguns das obras, a artista plástica incluiu rostos de personalidades, como Rihanna e Bob Marley, representados com características indígenas. Segundo ela, a ideia é demonstrar através de uma brincadeira que todas as pessoas são iguais.

“Represento esses personagens do universo pop com cocares e características indígenas. A ideia é inseri-los no contexto mato-grossense. Tanto a Rihanna quanto o Bob Marley são afrodescendentes com descendência indígena”, disse.

Nadja contou que, em média, demora uma semana para produzir as telas maiores e em torno de um a dois dias para as menores. para os painéis apresentados na exposição a artista demorou de duas a três horas na produção.

“As obras dependem muito do tamanho. Temos quadros e telas com superfícies diferentes, temos canvas, tecidos e placas de compensado naval. Além da mistura de algumas técnicas com espátula, spray e pinceladas”, contou.

A exposição Naturalis tem cenografia e iluminação de Kiko Pacheco e, como assistentes de montagem, Ádia Borges, Alexandre Rodrigues e Manoel Vieira, assistente de iluminação, José Medeiros e apoio de Wall Untar.

Fonte: G1 MT

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