Da Redação
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) voltou a insistir na construção de um palanque próprio para Lula e para o Governo do Estado composto pelos partidos da aliança de esquerda e centro-esquerda. O posicionamento de Pinheiro é um recado direto ao candidato ao senador do PP, deputado federal Neri Geller, que vem defendendo a cahamda “chapa camarão”, apenas com a candidatura ao Senado, sem candidato ao Palácio Paiaguás.
O candidato ao senado se aproximou da federação formada pelo PT, PV e PCdoB com o aval da cúpula nacional petista e aposta suas fichas na participação da primeira dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, como sua primeira suplente.
No entanto, Geller vem resistindo a abandonar o palanque de Mauro Mendes e fechar com os partidos da federação, preferindo dividir o espaço com Wellington Fagundes (PL) e Natasha Slhessarenko (PSB) como oferece o governador.
O prefeito foi enfático ao afirmar, em entrevista à imprensa nesta segunda-feira, 01, que os movimentos de Mauro Mendes seria uma “grande armação pelo W.O.”, pois busca neutralizar a construção de um palanque que lhe faça concorrência.
Emanuel Pinheiro disse que não irá lançar Márcia Pinheiro em uma fogueira eleitoral. “Para ter a primeira-dama de 1ª suplente, só se tiver uma candidatura competitiva ao Governo do Estado. A gente precisa ter a convicção, a certeza. Não podemos ficar nesse mar de dúvidas de que estariam fazendo um jogo, uma articulação para o governador, para preparar o W.O., fazendo uma chapa camarão, sem a cabeça, e só colocando a candidatura ao Senado como a única pauta importante para as eleições de Mato Grosso neste ano. Não é. E nem a primeira-dama vai se prestar a esse papel, até porque estaríamos traindo o nosso eleitorado e a sociedade”, disse o prefeito.
Na avaliação de Pinheiro, caberá ao candidato ao msenado Neri Geller decidir se pode ou não abrir mão do apoio do PV e do grupo do prefeito no MDB. “Se o Neri quiser participar do “palanque aberto” de Mauro, Márcia não será suplente na chapa ao Senado”, sentenciou.