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5 de maio de 2024 6:36 am

Bolsonarista matou e fez vídeos e fotos do corpo de lulista

Assassinato de petista por bolsonarista em Mato Grosso teve requintes de sadismo

Bolsonarista que matou petista com golpes de faca e machado filmou e fotografou corpo da vítima após tentar decapitá-lo
Rafael Silva de Oliveira matou colega de trabalho, Benedito Cardoso com requintes de crueldade e sadismo (Fotos: PJC-MT)

Da Redação

Assassinato de petista por bolsonarista em Mato Grosso teve requintes de sadismo. Os detalhes da investigação sobre o assassinato do petista Benedito Cardoso dos Santos, 42 anos, pelo bolsonarista declarado e réu confesso Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, trouxe a tona a extensão do ódio que moveu o assassino.

O fanático seguidor de Jair Bolsonaro, matou com golpes de faca e de machado o então colega de trabalho em uma fazenda no distrito de Agrovila, a 30 km da cidade de Confresa, cidade localizada a 1.158 km de Cuiabá. Rafael e Benedito trabalhavam como cortadores de lenha no local e haviam discutido por causa de suas posições políticas.

Após matar Benedito, o bolsonarista tentou decapitá-lo, mas não conseguiu. Então ele fez fotos e vídeos do corpo. As imagens foram encontradas pela polícia no celular do homicida.

Rafael foi preso em flagrante após ser identificado enquanto buscava atendimento em um hospital da cidade para ferimentos nas mãos e no corpo resultante da luta com Benedito antes de mata-lo.

Em depoimento à polícia, Rafael contou que no dia 7 de setembro, os dois passaram o dia discutindo. O assassino não se conformava com o fato de Benedito defender a candidatura do ex-presidente Lula e os governos do PT.

Em um dado momento, os dois teriam chegado as vias de fato. Segundo a versão contada por Rafael, ele teria tomado uma faca das mãos de Benedito que o estaria ameaçando. A vítima teria corrido, mas teria sido alcançada e então esfaqueada.

Segundo o delegado do caso, Victor Oliveira, a suposta briga ainda deve ser esclarecida por perícia técnica, necropsia e exames de corpo de delito, já que não teve testemunha ocular pois os dois estavam sozinhos na fazenda na hora dos fatos.

Conforme o delegado, Rafael desferiu ao menos 15 golpes na vítima utilizando-se de uma faca e de um machado. Por meio de exames preliminares, a polícia já sabe que muitos dos golpes teriam sido desfechados com a vítima já caída, sem condições de defesa.

“O que levou ao crime foi a opinião política divergente. A vítima estava defendendo o Lula e o autor, defendendo o Bolsonaro”, relatou o delegado. “Já a dinâmica dos fatos serão ainda determinadas pelo trabalho pericial”, esclareceu a autoridade policial.

 

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