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2 de maio de 2024 12:34 am

Datafolha mostra crescimento de Lula na reta final e desanima bolsonaristas

O candidato petista subiu mais dois pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, alcançando 47% das intenções de voto no primeiro turno
Lula lidera com folga nas pesquisas que demolem de vez as chances de reeleição de Jair Bolsonaro (Fotos:Arq.Web/Reprodução)

Da Redação

O ex-presidente Lula (PT) voltou a ampliar a vantagem sobre Jair Bolsonaro na disputa pela Presidência da República. A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 22,  mostrou que o candidato petista subiu mais dois pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, alcançando 47% das intenções de voto no primeiro turno da eleição presidencial.

O atual ocupante do Palácio do Planalto segue estacando em 33% enquanto Ciro Gomes (PDT) com 7% e Simone Tebet (MDB) com 5% também permaneceram estacionados. O levantamento foi encomendado pela Globo e pela Folha de S.Paulo.

Na pesquisa anterior do Datafolha, de 15 de setembro, Lula tinha 45%. Bolsonaro se manteve com 33%. Ciro e Tebet continuaram com 7% e 5%, respectivamente. Soraya Thronicke (União Brasil) caiu de 2% para 1%.

Os númertos que realmente fazem a diferença, no entanto, estão no expurgo dos votos brancos, nulos e abstenções, que colocam o ex-presidente Lula com 50% dos votos válidos e clara chance de liquidar a eleição no primeiro turno. Na pesquisa anterior Lula atingiu 48% dos votos válidos pelo DataFolha.

Foram entrevistados 6.754 eleitores em 343 municípios entre os dias 20 e 22 de setembro. A margem de erro foi de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE sob o número BR-04180/2022.

DESÂNIMO BOLSONARISTA

As últimas pesquisas Ipec, de segunda-feira, 19 – e Datafolha – de quinta-feira, 22 – apontando a possível vitória do ex-presidente Lula (PT) no primeiro turno deixou os coordenadores da campanha de Jair Bolsonaro desanimados.

Ao contrário do petista que tem conseguido aproveitar a reta final da campanha eleitoral para virar votos e ampliar sua vantagem tornando real a chance de vencer as eleições no primeiro turno, Bolsonaro patina na faixa dos 30% cristalizando um teto que parece impossível de ser rompido nos últimos dias da campanha.

Jornalistas que acompanham os bastidores da campanha de Bolsonaro vem observando um “racha” entre os coordenadores. Grande parte considera que o atual ocupante do Planalto tem jogado contra si mesmo e atrapalhado as estratégias eleitorais. Os mais próximos de Bolsonaro, no entanto, seguem defendendo a linha raivosa do candidato lidera com as adversidades e temas espinhosos.

Do lado de Bolsonaro, “o clima de fim de festa” já toma conta do ânimo de muitos nomes importantes do bolsonarismo. O Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), por exemplo, abandonou o barco e tirou férias para, segundo ele, se dedicar à campanha de aliados no Piauí.

O ministro não admite, mas largou a eleição em meio a uma guerra com o colega Paulo Guedes. Nogueira acusa Guedes de ser o verdadeiro responsável pelas dificuldades de Bolsonaro. Tanto por ter demorado a aceitar a renovação e o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600, como pelos contingenciamentos de verbas do Orçamento que arrefeceram o ânimo dos cabos eleitorais bolsonaristas nos estados.

O ministro da economia não poupa Ciro Nogueira e o acusa de ter parte no iminente naufrágio da reeleição de Bolsonaro. Segundo Guedes tem dito no governo, o chefe da Casa Civil atuou o tempo inteiro para detonar a política econômica, já que estava menos preocupado com a reeleição de Bolsonaro do que em liberar verbas para a eleição de parlamentares do centrão.

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