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17 de maio de 2024 10:58 am

Governo tenta "amaciar" Sintep e grevistas anunciando convocação de concursados

Da Redação

Com Assessoria

Em mais uma tentativa de negociação e acordo com os profissionais da educação para encerrar a greve, que perdura há quase um mês, o Governo do Estado se reuniu, na tardeda última terça-feira,25, e anunciou que no mês de julho, serão chamadas 681 profissionais para atuarem em várias escolas estaduais, sendo 221 professores, 300 apoios administrativos e 160 técnicos administrativos educacionais.

Durante a reunião, o secretário Mauro Carvalho disse que o governo não conseguirá atender nesse momento as reivindicações financeiras, que incluem o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) e a Lei 510/2013. Segundo ele, as leis não foram revogadas. No entanto, só serão cumpridas quando o estado alcançar o equilíbrio financeiro e fiscal, algo que não tem data para acontecer.

“Infelizmente, hoje, por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal e por falta de recursos, não poderemos atender a essas duas reivindicações. Mas o governo tem tomado medidas diárias para que o equilíbrio fiscal e financeiro seja atingido. Estamos pedindo a compreensão dos profissionais da Educação para que voltem para a sala de aula e juntos possamos chegar nesse equilíbrio o mais rápido possível”, disse Carvalho.

O secretário Basílio Bezerra reforçou que o Governo está sempre aberto ao diálogo e a negociações. “Sabemos da dificuldade grande que o Estado está passando e nesse momento não temos condições legais e nem financeiras para cumprir tudo o que está sendo solicitado pela categoria, pois não há margem nenhuma para esse pagamento”, disse.

desta terça-feira (25.06), com o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep).

A reunião foi conduzida pelo vice-governador Otaviano Pivetta, e os secretários de Estado da Casa Civil, Mauro Carvalho, de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, e de Gestão e Planejamento, Basílio Bezerra.

Ainda no encontro com a direção do Sintep-MT, os secretários destacaram todas as reivindicações não financeiras do sindicato que foram atendidas pelo governo, entre elas os investimentos para melhoria na infraestrutura das escolas e da valorização profissional.

Conforme o secretário Mauro Carvalho, outros gastos financeiros estão mantidos num valor total que chega a R$ 115 milhões. Segundo o governo, serão aplicados R$ 52 milhões no pagamento de 1/3 de férias dos servidores contratados, que passará a ser garantido a partir deste ano; R$ 15,6 milhões para substituição de servidores efetivos que se afastarão para qualificação profissional; e mais R$ 11,9 milhões para substituição de servidores, que sairão de licença-prêmio ou se aposentarão. Serão investidos ainda R$ 35 milhões para melhoria na infraestrutura das escolas.

GREVE PROSSEGUE

A direção do Sindicato dos Trabalhadores na Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) saiu frustrada da reunião com o governo. Sem uma proposta concreta do Executivo Estadual, os sindicalistas anunciaram que a greve da categoria dos educadores de Mato Grosso vai prosseguir por tempo indeterminado. “O que termina greve é proposta”, reafirma o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.

As pautas fundamentais para manter a conquista da Lei 510/2013, fruto da greve de 67 dias, de 2013, continua fora das projeções do governo. “Tivemos nessa reunião a presença do vice-governador, Otaviano Pivetta, que junto com a secretária de estado de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, registraram as cobranças e ficaram de apresentar uma documento com as respostas aos questionamentos, até sexta-feira”, informou o presidente.

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