Veja e Brasil 247
O implante de silicone nos seios de Michelle Bolsonaro pode ter sido pago com o cartão corporativo da Presidência da República. Determinado pelo presidente Lula, o pente-fino nos gastos do cartão corporativo durante o governo jair Bolsonaro (PL) tem encontrado uma série de pagamentos altamente suspeitos.
Um destes gastos levanta a suspeita de que o silicone e outros procedimentos estéticos feitos por Michelle Bolsonaro teriam sido bancados por dinheiro público.
Segundo a coluna Radar da revista Veja, há fortes indícios de que Michelle “usou os recursos do cartão corporativo da presidência para colocar novos implantes de silicone nos seios e realizar caros procedimentos estéticos”.
“Investigando um auxiliar de Bolsonaro, o STF já descobriu que um cartão de crédito usado por Michelle era pago pelo Planalto. No caso da troca de silicone em 2020, há um mistério adicional: a conta foi paga a partir de um boleto”, o que indicaria o uso de dinheiro em espécie, observa a reportagem.
Nesta semana, uma reportagem dos jornalistas Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo, do portal Metrópoles, apontou que a ex-primeira-dama supostamente recebia com regularidade, no Palácio do Alvorada, moradia oficial do presidente da República, envelopes de dinheiro enviados por Rosimary Cardoso Cordeiro.
Rosimary é a amiga íntima de Michelle e no primeiro ano do governo Bolsonaro teve seu salário de assessora no gabinete de um senador governista quase triplicado.Os indícios apontam para a suspeita de mais um caso de “rachadinha” envolvendo a família Bolsonaro.