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8 de maio de 2024 3:58 am

Justiça condena assassino de Júlia Barbosa a 16 anos de cadeia

O fazendeiro Jackson Furlan terá que cumprir a pena em regime fechado e não poderá recorrer em liberdade da sentença aplicada pela Justiça
Jackson Furlan, de 29 anos, foi condenado pelo assassinato de Júlia Barbosa em Sorriso (Fotos: Reprodução Web)

Da Redação

O assassino da agrônoma Júlia Barbosa de Souza, foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado. O fazendeiro Jakson Furlan foi julgado pelo Tribunal de Juri da Comarca de Sorriso (420 km de Cuiabá), onde o crime foi praticado durante uma perseguição no trânsito em novembro de 2019.

O julgamento do fazendeiro foi presidido pela juíza Emanuelle Chiaradia Navarro Mano. Na sentença, a magistrada determinou que o criminoso deverá permanecer preso mesmo durante o trâmite de eventual recurso da defesa contra a sentença proferida.

O Júri absolveu o réu da acusação da tentativa de homicídio contra o namorado da vítima, Vitor Giglio Brantis Fioravanti.

MOTIVO FÚTIL

A engenheira agrônoma Júlia Barbosa, que morava em Cornélio Procópio (PR), estava em Sorriso visitando o namorado quando seu destino cruzou com o de Jackson Furlan.

Na noite de 09 de novembro, ela e o namorado pararam em uma conveniência para comprar doces e, ao sairem lentamente do local, “atrapalharam” a passagem do carro dirigido por Jackson Furlan. Irritado, o fazendeiro passou a perseguir o carro em que a vítima e o namorado estavam, jogando luz alta e ameaçando abalroar o veículo.

Assustado, o casal tentou fugir e despistar o perseguidor que os alcançou já na região central da cidade. Furlan então atirou contra o carro em que a vítima estava, atingido com um dos disparos a cabeça da jovem. Júlia foi socorrida pelo namorado que a levou a um hospital. Devido a gravidade do ferimento, ela não resistiu e faleceu.

Depois de disparar contra o casal, Furlan fugiu. No dia seguinte, 10 de novembro, ele se apresentou à polícia junto com dois advogados.

RECURSOS SERÃO APRESENTADOS

Durante o julgamento, a defesa pediu que o caso fosse julgado como homicídio simples, mas a solicitação foi negada. O advogado de Furlan, William dos Santos Puhi, disse à imprensa que vai recorrer da sentença por entender que foi uma pena alta.

Para a família da vítima, no entanto, a pena de 16 anos não foi suficiente e a absolvição por tentativa de homicídio contra Vitor Giglio Brantis Fioravanti, namorado de Júlia não faz justiça, pois a intenção de Furlan claramente era matar os dois namorados. Os advogados da família estudam também recorrer da sentença.

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