Da Redação
A candidata ao governo de Mato Grosso pela Federação Brasil da Esperança (PT, PcdoB e PV), Márcia Pinheiro, classificou como “machistas e soberbos” os ataques frequentes à sua pessoa feitos pelo governador, Mauro Mendes (UB). A candidata oposicionista denunciou o rebaixamento do nível da campanha eleitoral por parte de seu adversário e desafiou o governador a abrir os sigilos fiscais e bancários de toda a família e provar que não é corrupto.
Durante entrevista coletiva em seu comitê central em Cuiabá, Márcia Pinheiro revelou que vai acionar judicialmente o governador pelas ofensas. “Tenho sido constantemente atacada, numa atitude machista, soberba, que chegou ao limite ontem quando me chamou de ‘cara de pau’, levando a entender que as pessoas são bestas ao levar minha candidatura a sério. Me senti, realmente, atacada. Fiquei muito chateada e indignada, pois é o governador quem falou isso. Minha campanha foca apenas no campo administrativo. Estou mostrando Mato Grosso para a população, principalmente o que não foi feito. Sua atitude foi machista, e preconceituosa”, disse a candidata.
Para Márcia Pinheiro, o governador tem agido de forma rasteira e desonesta ao ataca-la e atacar a sua família. “Ele vem me acusando, tachando minha família de corrupta, e agora queremos passar Mato Grosso a limpo e queremos mostrar quem é o corrupto em Mato Grosso. Ele sempre nos usou como uma cortina de fumaça para saquear o estado de Mato Grosso e acha que tudo isso iria ficar dessa forma. Nós temos uma vida transparente”, afirmou.
A candidata disse que irá requisitar à Justiça que abra o seu sigilo fiscal e bancário, assim como de toda a sua família, o prefeito Emanuel Pinheiro e os dois filhos, o deputado federal Emanuelzinho Pinheiro e o caçula, Elvis Pinheiro. “Quero ver se ele [Mauro Mendes] tem coragem de fazer o mesmo com seus familiares e provar que não é corrupto”, desafiou Márcia Pinheiro.
Sobre os ataques pessoais de Mendes, a candidata da oposição atribuiu ao desespero por ver que a candidatura dela cresce rapidamente e ameaça impor um segundo turno na disputa eleitoral.
“É o desespero dele para ganhar as eleições, até porque antes de eu chegar ele não estava nem fazendo campanha, já achava que iria vencer por W.O. Mas a nossa candidatura está crescendo e isso fez com que ele começasse a nos atacar ao invés de apresentar as propostas e vir para o debate. Ele está sempre nos acusando, a mim e a minha família, aos meus filhos e usa isso como uma cortina de fumaça atacando a nossa família para desviar atenção do que realmente importa”, afirmou Márcia Pinheiro.
Durante a coletiva, a candidata estava acompanhada do prefeito licenciado da capital, Emanuel Pinheiro, que é o coordenador geral da campanha, do advogado da coligação Francisco Faiad, além do candidato a vice-governador, Vanderlúcio Rodrigues e do prefeito em exercício de Cuiabá, Roberto Stoppa.
