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18 de maio de 2024 9:46 am

Márcia Pinheiro diz que MPE deveria intervir na saúde do estado

Para a candidata oposicionista, o procurador-geral da PGJ deveria se preocupar com a chamada “ambulânciaterapia” que vigora há muitos anos e tem custado muitas vidas em Mato Grosso
Márcia Pinheiro: A PGJ deveria se preocupar com a falta de atendimento à saúde por parte do Governo do Estado que obriga Cuiabá atender todas as urgências do interior (Foto:Assessoria MP)

Da Redação

A candidata ao Governo do Estado,, Márcia Pinheiro, da aliança de esquerda, afirmou nesta terça-feira, 06, que o Ministério Público Estadual deveria pedir à Justiça intervenção na rede pública de saúde do governo de Mauro Mendes, e não sobre o sistema municipal sob responsabilidade da prefeitura de Cuiabá.

A afirmação foi feita durante entrevista concedida a uma rádio da capital. Na entrevista, Márcia Pinheiro criticou o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges. Ele foi o responsável pela ação levada ao Tribunal de Justiça do Estado em que solicita intervenção na administração da Saúde de Cuiabá por suposto descumprimento de ordens judiciais.

Para a candidata oposicionista ao Palácio Paiaguás, o procurador-geral da PGJ deveria se preocupar com a chamada “ambulânciaterapia” que há muitos anos vigora em Mato Grosso. “”O Ministério Público deveria solicitar também intervenção na Saúde do Estado, até porque as empresas prestadoras de serviço são as mesmas do município e o caos na saúde do estado é uma realidade que custa muitas vidas”, disparou Márcia Pinheiro.

Segundo a candidata, é preciso que a verdade seja restabelecida que se reconheça o trabalho positivo da prefeitura de Cuiabá no atendimento à saúde da população, não apenas da capital, mas também de todo o interior de Mato Grosso. “A verdade é que, se não fosse o Hospital Central de Cuiabá não teríamos prestação de serviço de saúde em Mato Grosso. Há muito se criou em Mato Grosso a ‘ambulânciaterapia’, onde os pacientes de outros municípios desafogam em Cuiabá, porque inexiste urgência e emergência no interior do estado e o governador nunca se importou com isso”, afirmou.

Márcia Pinheiro respondeu perguntas de ouvintes durante o programa e aproveitou para explicar que o combate a corrupção é uma necessidade permanente em qualquer país e que isso não deveria ser bandeira de campanhas eleitorais ou argumento para atacar adversários.

Ela destacou que foi envolvida indevidamente na Operação Capistrum sob alegação de que teria interferido em nomeações irregulares na secretaria municipal de saúde da capital. Márcia Pinheiro alegou que está provado  foi acusada injustamente, tanto que o MPE já teria acenado com um acordo para encerrar a investigação.

“Essa questão de eu ser proibida de frequentar a Prefeitura de Cuiabá, em nada alterou a minha atuação. Estive a frente do maior programa de combate à fome que foi o ‘Cuiabá de Prato Cheio’ e sigo fazendo meu trabalho, agora como candidata a fim de servir ao povo do meu estado”, frisou.

Entre as propostas de seu Plano de Governo, Márcia Pinheiro destacou a determinação de destinar uma parcela maior do orçamento do estado, caso vença as eleições, para programas sociais de amparo às famílias carentes a fim de acabar com as famigeradas “filas do osso” que já se espalharam por algumas cidades do estado.  A candidata de oposição afirmou ainda que pretende isentar 100% os produtos da cesta básica oficial no estado para reduzir os preços dos alimentos e serviços indispensáveis.

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