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18 de maio de 2024 12:53 pm

“Não vão me tirar da eleição no tapetão”, garante Neri Geller

Neri Geller: campanha sub judice ao Senado segue a todo vapor (Foto:Olhar Direto)

Da Redação

Com o mandato de deputado federal cassado pelo TSE e a candidatura ao Senado sub judice, Neri Geller (PP) diz que não desistirá da disputa e desmentiu os rumores de que pretende levar a campanha ao limite antes de ceder o lugar uma ou um eventual substituto.

O candidato voltou a afirmar que está tranquilo de que terá seu recurso contra a cassação acolhido pelo próprio TSE.  “Estou otimista sim, pois acredito na Justiça e que o TSE reconhecerá que foi induzido ao erro pelo Ministério Público Eleitoral”, pontuou Geller.

O mandato de Neri Geller como deputado federal foi cassado pelo TSE sob o pretexto de abuso de poder econômico na eleição de 2018. Neri nega ter cometido qualquer crime eleitoral e destaca que as provas de sua inocência constam do processo, mas foram ignoradas pelo relator do caso no TSE.

Com a defesa correndo no TSE, o candidato ao Senado da República pela oposição em Mato Grosso conseguiu assegurar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) a manutenção de sua candidatura, já que pela decisão da instância superior, ele estaria inelegível.

“Nós não estamos confiantes de que só vamos participar das eleições, mas sim que também vamos ganhar as eleições. Como deputado federal nós estamos ajudamos o Estado e vamos continuar ajudando como Senador. Não será no tapetão que alguém vai nos tirar da eleição”, afirmou Geller.

ENTENDA O CASO

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou Neri Geller de ter feito   doações ilegais durante sua campanha para a Câmara Federal em 2018 no valor de R$ 1,327 milhão. As doações teriam beneficiado 11 candidatos que concorreram ao cargo de deputado estadual.

No entendimento do MPF, as doações para os candidatos a deputado estadual teriam que ser somadas aos R$ 2,4 milhões gastos por Geller em sua própria campanha para a Câmara dos Deputados, ultrapassando assim, o limite dos gastos de campanha estipulado em R$ 2,5 milhões.

Em sua defesa, Neri Geller juntou ao processo documentos que comprovariam que as operações realizadas por ele transferindo recursos para a conta particular do filho e da empresa se deviam a reembolsos referentes a venda de produtos agrícolas e para cobertura doações eleitorais.

O MPF recorreu contra a juntada desses documentos para que fossem desentranhados do processo. O recurso, feito fora do prazo, acabou sendo acolhido pelo relator do processo. Sem os documentos de defesa nos autos, o Pleno do TSE acabou acolhendo a tese do MPF e votou pela cassação.  considerou.

Na última sexta-feira (26), o TRE realizou a recontagem de votos referentes às eleições passada por conta da cassação do TSE. Com a cassação a coligação formada por PRB, PP, PTB, PT, PMN, PODE, PROS e PR perdeu os 73.072 votos recebidos pelo progressista. Com isso, eles perderam na sobra de votos a quarta vaga e o grupo formado por PSDB, PPS (atual Cidadania), PSB e Solidariedade ficou como a vaga.

URUBUZANDO

Enquanto Neri Geller se mantém no cargo e o processo segue na Justiça Eleitoral, o suplente Marco Marrafon (Cidadania) decidiu articular nos bastidores para assumir o cargo caso a cassação seja confirmada.

No domingo, 29, o prefeito de Tangará da Serra, Vander Masson, que é o primeiro na lista de suplentes, anunciou sua renúncia à vaga de suplente de deputado federal. A decisão de Masson beneficia o Marrafon, que passa a ter precedência numa eventual substituição de Geller.

O ex-secretário de educação do governo de Pedro Taques seguiria na terça-feira, 30, para Brasília onde protocolaria pessoalmente no TSE a carta de renúncia de Masson e solicitaria à presidência da Câmara Federal que lhe seja dada posse.

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