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6 de maio de 2024 4:23 am

Policia Federal mira fraudadores do INSS em Mato Grosso

Alvos da PF estão envolvidos num  grande esquema de fraudes em aposentadorias que desviou mais de R$2,2 milhões dos cofres da previdência social
A Operação Opus Ficta II da PF teve o apoio NUINT/MT - Núcleo de Inteligência Previdenciária e Trabalhista no Estado do Mato Grosso (), integrante da Força Tarefa Previdenciária (Foto:Arq.Web/Ilustração)

Da Redação

Uma quadrilha de fraudadores de benefícios do INSS em Mato Grosso está sendo desarticulada pela operação “Opus Ficta II” deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira,10. Estão sendo cumpridos um mandado de prisão e 17 mandados de busca e apreensão.

Os alvos dos mandatos judiciais são pessoas com residências e escritórios nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Cáceres, Primavera do Leste, Mirassol D’Oeste e Goioerê-PR. A ordem judicial determina ainda a apreensão de bens móveis e imóveis dos membros da quadrilha.

A Operação tem como alvos os envolvidos num  grande esquema de fraudes em aposentadorias que desviou mais de R$2,2 milhões dos cofres da previdência social. O prejuízo poderia alcançar mais de R$10 milhões se as ações dos criminosos não fossem interrompidas neste momento.

A Polícia Federal iniciou as investigações ainda em 2017 a partir da descoberta de irregularidades em processos de aposentadoria por idade e por tempo de contribuição a partir de dados falsos inseridos no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

A quadrilha falsificou informações sobre vínculos empregatícios, usaram empresas fechadas, inativas ou com CNPJ suspensos desde 2004, assim como falsificou Guias de Recolhimento do FGTS e de Pagamentos Previdenciários, as chamadas GFIPs.

Os crimes praticados pelos suspeitos alvos da operação são de estelionato previdenciário, associação para o crime (formação de quadrilha ou organização criminosa), falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos, inserção de dados falsos em sistemas de informação público.

Os mandados foram expedidos pela pela 7ª Vara Federal da Seção Judiciária do Mato Grosso, que tem como seu juiz titular o magistrado Paulo Cezar Alves Sodré.

O nome da Operação OPUS FICTA II – “trabalho fictício” – remete a continuação dos trabalhos realizados no ano de 2018.

 

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