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28 de abril de 2024 11:50 am

Policia prende nove golpista que atuavam pela internet a partir de Cuiabá

O grupo criminoso foi preso em flagrante na prática de golpe de estelionato virtual ao se passarem por intermediários na compra e venda de veículos
Operação da PC em Cuiabá integrantes de organização criminosa envolvida em golpes virtuais e lavagem de dinheiro (Foto:Arq.Web/PJCMT)

Da Redação

Equipes da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes prendeu  nove pessoas entre as quais um adolescente. O grupo formava uma organização criminosa que aplicava golpes pela internet.

As prisões ocorreram durante a execução da Operação “Crime Office”, deflagrada nesta sexta-feira, 15, para ocumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar contra a organização criminosa.

Eles foram surpreendidos no endereço alvo da ordem judicial, no Residencial Lagoa Azul, na região do Coxipó em Cuiabá. O local era conhecido como “escritório do crime”, por ser usado para a prática de golpes virtuais.

Os suspeitos, exceto o adolescente, foram autuados em flagrante por associação criminosa com participação de adolescente, estelionato eletrônico ou cibernético e corrupção de menores.

A investigação começou após denúncia sobre um imóvel utilizado por indivíduos para cometer crimes de estelionato eletrônico, especialmente mediante utilização de plataformas digitais e redes sociais utilizadas em anúncios de veículos.

Conforme foi apurado pela Delegacia Especializada de Estelionato, o grupo criminoso agia na modalidade chamada de “golpe do falso intermediário”.

Na residência, os policiais flagraram os suspeitos fazendo contato com duas vítimas, uma por chamada telefônica e outra via celular.

Na ordem judicial constava autorização de acesso imediato ao conteúdo dos aparelhos telefônicos apreendidos, o que facilitou a identificação de várias das vítimas.

Uma das vítimas era do Paraná e anunciava a venda de um caminhão. A consumação do crime não foi possível devido à atuação da equipe da Polícia Civil. A vítima também foi ouvida de forma remota durante a ação policial.

Todos os envolvidos foram conduzidos e interrogados pelo delegado Marcelo Torhacs. Alguns admitiram a prática dos crimes. Os conteúdos verificados nos celulares confirmaram as confissões.

O delegado Marcelo Torhacs representou pela conversão da prisão preventiva dos indivíduos com antecedentes e cuja prova está mais evidenciada, além da imposição de outras medidas cautelares, diversas da prisão, aos demais.

 

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