Da Redação
Um policial militar bolsonarista disparou vários tiros contra o deputado estadual Paulo Guedes (PT-MG). O atentado ocorreu na noite de domingo,25, por volta das 21 horas, na cidade de Montes Claros, interior do estado mineiro.
O parlamentar contou em vídeos postados em suas redes sociais que fazia uma carreata em Montes Claros. Durante a ação eleitoral, um policial militar a paisana emparelhou seu veículo com o carro de som em que o deputado estava com outros militantes e líderes locais e fez três disparos.
Felizmente, nenhuma pessoa se feriu com os tiros. O atirador fugiu do local, mas acabou sendo preso pouco depois junto com outras duas pessoas que o acompanhavam.
“Acabei de sofrer um atentado. Bolsonarista disparou três tiros contra o carro de som em que eu estava, durante carreata em Montes Claros. Até onde vai esse ódio?”, questionou o parlamentar no vídeo.
Após os disparos, apoiadores deputado petista, que é candidato à reeleição, perseguiram o veículo em que estava o atirador que, cercado, parou em uma rua escura e foi detido até a chegada da polícia. Além do motorista, um casal que estava no veículo do suspeito também foi preso.
Por ser um crime de viés eleitoral contra um deputado, Paulo Guedes acionou a Polícia Federal. “Não vamos sair da frente da viatura enquanto a PF não chegar”, disse em outro vídeo. “Até onde vai esse ódio? Bolsonaro mata”, acrescentou.
A ação da Polícia Federal no caso gerou reclamações. Em outro vídeo, o deputado denunciou a demora da PF em atendê-lo em frente à delegacia da instituição em Montes Claros. Em frente ao órgão estava parada a viatura da PM com os três suspeitos.
PERSEGUIÇÃO BOLSONARISTA
Este foi o segundo ataque registrado contra a equipe do deputado. Na última sexta-feira, 23, uma equipe da campanha de Paulo Guedes que fazia bandeiraço e entrega de santinhos do candidato foi hostilizada por um homem que deu tiros para o alto também em Montes Claros.
Eles também foram ameaçados e chamados de “cambada de ladrão”. O caso foi registrado em boletim de ocorrência. O suspeito do ataque também é um outro policial militar mineiro.