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3 de maio de 2024 7:56 am

STF solta operador do PSDB e mantém Lula preso no Brasil do golpe 5.0

O Brasil e o mundo assistiu nesta sexta-feira,11, a queda de mais um véu a desmascarar o partidarismo do Supremo Tribunal Federal e de grande parte do Poder Judiciário Brasileiro.

Em uma decisão que não causou surpresa, mas que veio com rapidez e despudor nauseantes, o ministro Gilmar Mendes concedeu monocraticamente, um Habeas Corpus que colocou em liberdade o operador do PSDB em esquemas de corrupção, propina, caixa 2 e desvio de recursos públicos nos governos tucanos de São Paulo,  Paulo Vieira de Souza, o “Paulo Preto”, ex-diretor da Companhia de Desenvolvimento Rodoviário de São Paulo (Dersa).

Paulo Preto havia sido preso pela Polícia Federal após o Ministério Público da Suiça ter encaminhado à Justiça e ao MPF brasileiro, provas de que o operador mantinha contas secretas naquele país com mais de R$113 milhões.

Após alguns dias preso, Paulo Preto mandou recados para a cúpula tucana de que estaria pronto para fechar um acordo de delação premiada com o Ministério Público e entregar todos os esquemas dos quais participara e que envolveria especialmente as figuras do José Serra, Geraldo Alkmin e Aluizio Nunes.

Foi a senha para que o ministro Gilmar Mendes se apressasse em atender o pedido da defesa do operador e mandar soltá-lo prontamente.

Leia abaixo a matéria sobre o assunto publicada pelo portal Brasil 247.

Lula preso, Paulo Preto solto. Existe justiça?

Enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é mantido como preso político para não disputar as eleições, depois de ter sido condenado por supostas reformas num imóvel da OAS que nunca foi seu, o operador de propinas do PSDB, Paulo Preto, que chegou a movimentar mais de R$ 100 milhões na Suíça, foi solto por ordem do ministro Gilmar Mendes, indicado por FHC para o cargo; é espantoso, aberrante, mas esse é o Brasil pós-golpe

247 – Se alguém do campo progressista ainda tinha dúvidas sobre o posicionamento político do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foram relembrados nesta sexta-feira, 11. 

Alçado ao STF pelas mãos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Gilmar concedeu nesta sexta-feira (11) um habeas corpus e mandou soltar o ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, operador do PSDB. Ele foi preso no início do mês pela Polícia Federal em São Paulo.

Recursos recebidos por Paulo Preto são ligados principalmente ao ex-governador José Serra. De acordo com autoridades suíças, ele mantinha o equivalente a R$ 113 milhões em contas fora do Brasil.

O dinheiro estava em quatro contas bancárias, abertas em 2007, por uma offshore sediada no Panamá, cujo beneficiário é Paulo Vieira de Souza. Em 2017, o montante foi transferido para as Bahamas, apontaram os documentos da Promotoria suíça enviados ao Ministério Público brasileiro.

Em março, a Lava Jato denunciou o ex-diretor da Dersa por desvio de R$ 7,7 milhões, entre 2009 e 2011. O recurso era destinado ao realojamento de famílias desalojadas pela Dersa para a construção do Rodoanel, obra realizada na gestão do tucano José Serra (2007-2010).

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Preto estaria por trás de ameaças a uma testemunha, Mércia Ferreira Gomes, motivo pelo qual deveria ser preso. Uma pessoa teria abordado a ex-funcionária terceirizada da Dersa na rua e dito “você é o arquivo vivo da Dersa e cuidado para não ser o arquivo morto”.

Para Mendes, há apenas a palavra de Mércia para embasar as supostas ameaças, o que seria insuficiente para manter Paulo Preto preso. “Além da comprovação do ocorrido não ser sólida, não há indício da autoria das ameaças por parte do paciente [Paulo Preto]”, escreveu o ministro.

Enquanto Paulo Preto, que fez caixa para campanhas tucanas, incluindo a campanha presidencial de José Serra de 2010, deve voltar para casa, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, maior presidente da história do País, líder em todas as pesquisas de intenções de voto e condenado por supostas reformas num imóvel da OAS que nunca foi seu, é mantido como preso político na dese da Polícia Federal em Curitiba e tem sucessivos recursos pela sua liberdade negados. 

Um dia antes de soltar Paulo Preto, Gilmar Mendes deu entrevista à agência Bloomberg, alinhada ao mercado financeiro internacional, em que disse que a inelegibilidade de Lula é uma questão “aritmética”.

“Enquanto houver vida, há esperança, mas, para mim, a inelegibilidade de Lula é aritmética: ele está condenado em segundo grau por crime contra a administração pública”, afirmou. “Discutimos esta questão do habeas corpus e dissemos que seria lícita a ordem de prisão em segunda instância. O pleno do STF decidiu a matéria com relação ao caso Lula. Para nós, esse assunto está encerrado”, declarou.

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