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1 de maio de 2024 6:33 am

Inflação dos alimentos segue em queda no Brasil aponta pesquisa do IBGE

A variação negativa do grupo ao longo do mês de agosto foi puxada pelo recuo nos preços da alimentação dentro de casa
Os alimentos estão mais baratos, mas de agosto ficou em 0,23% devido a influencia do aumento da energia elétrica (Foto:Ilustração/Arq.Web)

Da Redação

Com Agencias de Notícias

O preço dos alimentos e bebidas manteve a trajetória de queda iniciada em junho e caiu 0,85% no mês de agosto, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Esta foi a terceira baixa consecutiva do grupo alimentação e corresponde à menor variação negativa na série do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), iniciada em janeiro de 2020.

Com a nova queda, os alimentos e bebidas apresentam alta de 1,08% no acumulado dos últimos 12 meses, valor que também corresponde ao menor índice desde a atualização da cesta de produtos utilizada para calcular a inflação oficial.

A variação negativa do grupo ao longo do mês de agosto foi puxada pelo recuo nos preços da alimentação dentro de casa (-1,26%), que não apresenta uma alta desde abril (+0,73%). Em agosto, a batata-inglesa (-12,92%), o feijão-carioca (-8,27%) e o tomate (-7,91%) representam as quedas mais significativas.

Também ficaram mais baratos o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,9%). No lado das altas, o arroz (1,14%) e as frutas (0,49%) subiram de preço, com destaque para o limão (51,11%) e para a banana-d’água (4,9%).

Já a alimentação fora do domicílio ficou 0,22% mais cara, com taxa próxima à do mês anterior (+0,21%), em virtude das altas do lanche (0,3%) e da refeição (0,18%). Em julho, as variações desses subitens haviam sido de 0,49% e 0,15%, respectivamente.

André Almeida, gerente responsável pelo índice de preços, associa o resultado dos últimos meses à queda de itens importantes no consumo das famílias como a carne bovina e o frango. “A disponibilidade de carne no mercado interno está mais alta, o que tem contribuído para a queda nos últimos meses”, explica.

ENERGIA ELÉTRICA

A inflação do mês de agosto foi de 0,23%, ficando 0,11 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,12% registrada em julho. No ano, o IPCA acumula alta de 3,23% e, nos últimos 12 meses, de 4,61%, acima dos 3,99% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2022, a variação havia sido de -0,36%.

A categoria Habitação, puxada pelo subitem Energia Residencial, foi o que causou o maior impacto na inflação de agosto no país com um aumento de 4,59% e impacto de 0,18 p.p. no índice geral. “O aumento na energia elétrica foi influenciado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, referente a um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022, que foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e que não está mais presente em agosto”, explica o gerente do IPCA/INPC, André Almeida.

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