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6 de maio de 2024 2:25 pm

Alegações finais de Silval são apresentadas e processo pode ser julgado

Da Redação

Um despacho da Sétima Vara Criminal do dia 5 de outubro de 2018, onde atua o juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, informou que os réus da operação “Seven” apresentaram as chamadas “alegações finais” – fase processual que antecede a sentença do magistrado.

De acordo com o despacho, o ex-governador Silval Barbosa, o ex-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, o ex-Secretário Adjunto de Administração, José Nunes Cordeiro, o ex-presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso, Afonso Dalberto, os servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Francisval Akerley e Cláudio Shida, o ex-secretário de Planejamento, Arnaldo Alves, o ex-secretário adjunto de Meio Ambiente, Wilson Taques, o procurador do Estado aposentado, “Chico Lima”, e o médico Filinto Correa, apresentaram as alegações finais. 

Além dos réus, o Ministério Público do Estado (MP-MT), também apresentou as alegações finais na ação – o que pode indicar que uma sentença, pela condenação ou absolvição dos réus, pode sair nos próximos dias em razão do MP-MT ser o autor da denúncia. 

“Certifico e dou fé que foram apresentadas as alegações finais dos réus, sendo a do réu José de Jesus Nunes Cordeiro, do réu Pedro Jamil Nadaf, do réu Silval da Cunha Barbosa, do réu Afonso Dalberto, do réu Cláudio Takayuki Shida, do réu Francisval Akerley da Costa, do réu Arnaldo Alves de Souza Neto, do réu Wilson Gambogi Pinheiro Taques, do réu Filinto Correa da Costa e do réu Francisco Gomes de Andrade Lima Filho. Certifico ainda que o Ministério Público apresentou as alegações finais”, diz trecho do despacho. 

A operação Seven descreve uma suposta fraude da gestão Silval Barbosa que pretendia adquirir uma área que pertenceria a Filinto Corrêa da Costa, registrada no cartório de Rosário Oeste (129 km de Cuiabá) para criação de uma Estação Ecológica, e declarou como de utilidade pública um outro imóvel, que também seria do médico, no ano de 2002. 

Porém, de acordo com as investigações do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), as áreas não poderiam ser indenizadas pois “sequer é possível definir a quem tal área pertence, podendo, inclusive, ser propriedade do próprio Estado”.

 Utilizando recursos destinados a regularização fundiária, a gestão Silval Barbosa realizou dois pagamentos de R$ 3,5 milhões para adquirir as áreas de “utilidade pública”, totalizando R$ 7 milhões. Em junho de 2016, o Gaeco deflagrou a segunda fase da “Seven” com o objetivo de rastrear os recursos desviados, que teria sido ocultado por meio de lavagem de dinheiro.

Fonte: Folhamax

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