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3 de maio de 2024 7:01 am

Sete coronéis da Polícia Militar são sorteados para julgar caso dos grampos ilegais

Da Redação

Essa espécie de conselho irá definir a condenação ou absolvição aos policiais envolvidos no escândalo de interceptações telefônicas ilegais.

Quem conduziu a escolha foi o juiz Murilo Mesquita. O conselho dos coronéis trabalhará de maneira sigilosa. Estiveram presentes no ato o coronel Lesco, tenente coronel Barros, a defesa do coronel Airton Siqueira e os militares presos: coronel Zaqueu Barbosa e cabo Gerson. O tenente coronel Januário também foi intimado para estar presente no sorteio, mas por problemas médicos, ele se ausentou.

Foram definidos pelo conselho os seguintes nomes: Elielson Metelo de Siqueira Cel Pm, Valdemir Benedito Barbosa Cel PM, Luiz Cláudio Monteiro da Silva Cel PM, Renato Antunes da Silveira Júnior Cel PM, Pedro Sidney Figueiredo de Souza Cel Pm, Liliam Tereza Vieira de Lima Cel PM e Raimundo Francisco de Souza Cel Pm.

O coronel Pery Taborelli também foi sorteado para fazer parte do conselho de julgamento, mas como ele está em prisão domiciliar, foi excluído da lista.

As audiências com os réus deverão começar em fevereiro. O conselho deve tomar posse dos documentos da Corregedoria da Polícia Militar e começar a lavratura dos depoimentos.

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O caso foi denunciado pelo promotor Mauro Zaque à Procuradoria Geral da República. Segundo a denúncia, vários cidadãos tiveram seus telefonemas interceptados em um esquema conhecido como “barriga de aluguel”, no qual os números foram inseridos indevidamente em processos de investigação de tráfico de drogas para obter autorização judicial para a quebra de sigilo.

No dia 25 de maio de 2017, o processo de sindicância para apuração dos fatos foi distribuído ao ministro do Superior Tribunal de Justiça, Mauro Campbell. Quatro meses depois, em 27 de setembro, a sindicância foi convertida em inquérito, avocando assim a competência das investigações que estavam em curso no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

À época, o relator do caso no TJMT, desembargador Orlando Perri, solicitou prazo de 24 horas para a conclusão das investigações, mas o pedido foi negado e, desde então, tramita no STJ.

Durante o levantamento no âmbito do TJMT, chegou-se à estimativa de que desde 2014, quando datam as primeiras denúncias sobre quebra de sigilo ilegal, cerca de 70 mil interceptações telefônicas tenham sido realizadas em Mato Grosso. No entanto, ainda não se sabe quem foram os alvos.

Dentre as dezenas de números constatados na denúncia original, foram quebrados os sigilos telefônicos de advogados, jornalistas, servidores públicos, políticos, médicos, agente funerário, entre outros.

Fonte: Ponto a Curva

 

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